Vernissage da exposição Miserere, com curadoria de Blanca Brites e Leandro Selister. Na repetição e com sutis variações, Eduardo Kickhöfel constrói séries temáticas onde cada detalhe laborioso exige um olhar pausado e sem precipitação. Grafite, sangüínea e bico de pena, somados a um raro virtuosismo, são recursos de que o artista se vale para a elaboração desses desenhos de pequenas dimensões. Para ele, repetir é exaurir determinada imagem em busca de formas de beleza estranhamente trágicas. Com este gesto, ele desvenda para si os mistérios do fazer, o que, para os outros, resulta na criação de enigmas e inquietações.

A visitação segue até 25 de julho.